kandinsky composição VI 1913 Caos e Ordem

Cintia Marilia Cardoso Rodrigues

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Santo André, São Paulo, Brazil
Atendimentos clinicos adulto e infantil. *** Pós graduada lato sensu Psicoterapia Psicanalitica - USP *** Especialista em Teoria Psicanalitica PUC/ SP. *** Clinica Freudiana *** Clinica Lacaniana *** Clinica Extensiva em Bion *** Clinica Extensiva Melanie Klein *** Membro Sociedade Rorschach SP. ** Grafoanalista. ** Membro APP - Associação Psicoterapia Psicanalitica. Aprimoramentos em Psicossomática, Interpretação dos sonhos,Toxicomania,Transtornos alimentares, Depressão e seus vieses, Transtorno Pânico, Fobias entre outros desdobramentos psiquicos.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

............. Neste dia do Psicólogo..............



""" Não posso imaginar que uma vida sem trabalho seja capaz de trazer qualquer espécie de conforto.
     A imaginação criadora e o trabalho para mim andam de mãos dadas.""

      Freud.....

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

14o Encontro - Psicoterapia Psicanalítica Expansões em Psicoterapia Psicanalítica

  • No dia 23 de outubro acontece o 14º Encontro do Curso de Especialização e Psicoterapia Psicanalítica Expansões em Psicoterapia Psicanalítica, do Instituto de Psicologia (IP) da USP.
    Serão abordados tópicos como ciúme, fobia e pânico, sonhos e ética em psicoterapia.
  •  Realização :
Instituto de Psicologia da USP
Curso de Especialização Psicoterapia Psicanalítica- IPUSP
SBPSP: Sociedade Brasileira Psicanálise de São Paulo
SEDES: Sedes Sapientae
SBPRJ: Sociedade Brasileira Psicanálise do Rio de Janeiro
SPPel: Sociedade Psicanalítica de Pelotas
APP: Associação Psicoterapia Psicanalítica

www.ip.usp.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=1868:psicoterapia-psicanalitica-expansoes-em-psicoterapia-psicanalitica&catid=45:eventos&Itemid=83

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

"" A origem de toda a angústia é a de ter perdido o contato com a verdade.""





" Quando o corpo fala mais alto.... "


“ A multidão dos que não viveram o suficiente... Não é de uma carpideira que precisam, é de um adivinho. Precisam de um Édipo que lhes explique seu próprio enigma, cujo sentido não detém... É preciso ouvir palavras que jamais foram ditas, que ficaram no fundo dos corações ( prescrute o seu coração: elas estão lá ); é preciso fazer com que os silêncios da história falem."
Mcdougall, Joyce apud Michelet, Jules 1842.


Segundo Mcdougall : “ desafetação, onde as palavras não tem mais sua distinção primordial, isto é sua função de ligação pulsional, existem apenas como estruturas congeladas, esvaziadas de substancia e significação”.



“ O afeto não pode ser concebido como acontecimento puramente mental ou puramente físico. A emoção é essencialmente psicossomática. Assim o fato de ejetar a parte psíquica de uma emoção permite a parte fisiológica a exprimir-se como na primeira infância, o que leva a resomatização do afeto. O sinal do psiquismo reduz-se a uma mensagem de ação não verbal. Os indivíduos que tratam a emoção desta maneira são presas potenciais de explosões somáticas de todos os tipos, quando determinados acontecimentos ( acidentes, nascimentos, luto, divórcio, abandono ) ocorrem.”


Assim na busca de um sentido possível, penso também na relação mãe e filha, na angustia de separação, a impossibilidade fantasiada de se individuar segundo Mcdougall a impossibilidade de deixar o corpo-mãe, criando desta maneira um corpo combinado no lugar do próprio corpo, corpo que o psiquismo tenta fazer “falar”.


segunda-feira, 19 de julho de 2010



“A abertura para o novo, ou seja, para a
 criatividade fértil é fruto de intercâmbio
 maduro entre diferenças.”


Bertrand Roussel

segunda-feira, 31 de maio de 2010


McDOUGALL - Especialissima... imperdivel...


in Percurso, São Paulo, Vol.18, p.1O4-1O6, 1997."Para um psicanalista, publicar um livro dito de Psicanálise é também de certa forma se publicar, revelar um fragmento de si."

A melhor maneira de apresentar Joyce McDougall é convidando o leitor a visitar sua obra. Autora de 5 livros , traduzidos em mais de dez línguas, dentre as quais o japonês e o hebreu, e de inúmeros artigos, solicitada à dar conferências no mundo inteiro, até mesmo na India, convidada pelo Dalai-Lama interessado na importância de Freud na cultura ocidental, Joyce McDougall soube tirar partido dos conflitos nas Sociedades anglo-saxônicas e francesas, para construir uma obra pessoal ao abrigo de todo sectarismo.
O compromisso para com a sua própria verdade, torna a obra de Joyce McDougall um trabalho de referência, onde o leitor é constantemente remetido às suas próprias questões, num continuo movimento de confrontação com seus aspectos neuróticos, psicóticos, perversos e normopatas.

O interesse de Joyce McDougall pela psicanálise começa aos 17 anos quando lê apaixonadamente a "Psicopatologia de vida cotidiana" de Freud. A partir desse encontro decisivo, Joyce decide estudar psicologia em vez de medicina, como era o desejo da família. Ela se inscreve então na Universidade de Otago onde lê todas as obras de psicanálise alí disponíveis, ao mesmo tempo em que sente crescer o desejo de fazer uma análise pessoal e o de tornar-se analista.


A originalidade do "método McDougall" reside na constante prática de uma "teorização flutuante" indissociável de movimentos transferências e contra-transferências. Afirmando não haver diferenças nítidas entre a teoria e a clínica psicanalítica, Joyce McDougall sustenta que os casos clínicos em si nada provam, servindo apenas para ilustrar uma concepção teórica. Nesse sentido, o perigo é que as teorias se transformem em dogmas ao ponto de, na tentativa de prová-las, a escuta clínica seja comprometida.

A metáfora do Teatro como local dos conflitos psíquicos é central em sua obra. (Teatros do eu, Teatros do corpo) Nesse espaço Joyce cria seus conceitos originais tais como os de atos-sintomas, de neo-sexualidades, adicção, sexo-adicto, ou ainda termos chaves como os de anti-analisando, normopatia e desafectação. Partindo da força criativa de Eros, o trabalho psicanalítico oferece a possibilidade de criar novos cenários mais adaptados a uma vida psíquica harmoniosa evitando a repetição de cenários infantis dominados por angústias imaginárias ou reais.

Muito solicitada internacionalmente, sobretudo entre os anglo-saxões, Joyce faz uma espécie de ponte entre a escola inglesa, americana e francesa tentando, sem nenhum sectarismo, sublinhar a riqueza e a particularidade de cada escola.

O lugar de destaque que ocupa Joyce McDougall na psicanálise contemporânea é indiscutível. Fiel à sua posição de analista, seu contínuo movimento de questionamento faz com que ela forje suas próprias respostas quando não encontra as que julga adequadas. Ainda que se possa não concordar com todas as suas posições teórico-clinicas, não se pode negar a força de persuasão de seu trabalho clínico assim como o seu imenso talento para traduzir em palavras os sentimentos, as paixões, enfim, todos os movimentos do funcionamento psíquico.

Paulo Roberto Ceccarelli*

domingo, 27 de setembro de 2009


"" Quando um navegante se orienta por uma estrela, ele sabe que não irá alcançá-la, mas tomará seu rumo na direção da estrela"".


Wilfred Bion

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Freud....




""""""" A finalidade de uma análise é recuperar a capacidade de amar """""".



Sigmund Freud

terça-feira, 11 de agosto de 2009




"""" A psicanálise Kleiniana tem sido vista com frequencia como um dos paradigmas clinicos e

teóricos dominantes na Inglaterra.

O mesmo pode ser dito em relação à psicanalise Lacaniana na França.

Este livro me fez pensar sobre ambas.


A capacidade de diálogo pode favorecer vivencias, confluencias e diferenças. """

Instigante...







quarta-feira, 25 de março de 2009

Vértices Bionianos...

Os vértices bionianos podem ser pensados como pontos de vista simultâneos e multidirecionais assestados sobre um evento; evento definido por nossa percepção desse conjunto infinito de relações que nos remetem à pré-concepção: a criança e seu mundo preconcebidos num interjogo onde ambos são continente e contido.

Posições sutilmente mutáveis, onde continente torna-se contido e vice-versa; assim, o filho torna-se continente da "maternidade" de sua mãe. Falando em termos de vértices, a conjugação de nossos dois modos de ser através de uma atitude de sem memória sem desejo talvez decorra de uma atitude de desapego de qualquer vértice, uma atitude de não–vértice.

O modelo bioniano parece-me prenhe de esperança. Faz pensar em compaixão, um sentimento da unidade possível pelo abandono de posições estabelecidas, ou como diria Freud, desinvestimento de bezetzungen.

Relembro o poema número treze do TAO-TE-KING, onde Lao-Tse nos fala quase literalmente da ausência de memória e desejo:


Favor e desfavor geram angústia
Honras geram dissabores para o ego.
Por que é que o favor e desfavor geram dissabores?
Porque, quem espera favor paira na incerteza.
Sem saber se o receberá.
Quem recebe favor, também paira na incerteza:
Não sabe se o conservará.
Por isto causam dissabor
Tanto o favor como o desfavor.
Por que é que as honras geram dissabor?
Todo dissabor nasce do fato
De alguém ser um ego.
E não é possível contentar o ego.
Se eu pudesse libertar-me do ego,
Não haveria mais dissabores.

Tao-Te-King Poema 13
(Versão de Humberto Rohden)




Desapegar-se da memória emocional do próprio nome, das origens, da posição, das perdas e desfavores.

Desapegar-se do desejo emocional do poder de cura, da fama, dos títulos, dos ganhos e favores.

Proponho o sem memória sem desejo não apenas como atitude técnica ou metodológica, mas antes de tudo, uma atitude ética do analista.

Sugiro até uma forma mais coloquial de dizê-lo: sem preconceito sem expectativa.

*CAMINHOS DA INTERSUBJETIVIDADE: FERENCZI, BION, MATTE-BLANCO
Ignácio Gerber

domingo, 22 de março de 2009






"O estilo é o próprio homem"...
uma forma de emancipação das figuras parentais e dos mestres..

sábado, 21 de março de 2009

Compulsão - Congressso Febrapsi




"" A dança das compulsões""



O poeta Carlos Drummond de Andrade, no livro “Corpo”, publicou um pequeno poema chamado “Mudança”:

O que muda na mudança,
se tudo em volta é uma dança
no trajeto da esperança,
junto ao que nunca se alcança?


Permitindo-me o empréstimo do poema para pensarmos sobre as COMPULSÕES, podemos olhá-las como se fossem uma espécie de dança.


O que isso quer dizer? Penso que as mais variadas compulsões, desde os famosos gestos de verificar várias vezes se a porta está trancada, ou lavar as mãos sem parar, ou os abusos de drogas, comida ou sexo, todas estas atividades são um vai e vem, e volta, e rodopia para lá e para cá, que acabam não saindo do lugar. É como um pião.

Mas isso é assim em função de quê? O que o indivíduo ganha com isso? Para a reflexão, é necessário observarmos por vários ângulos: do ponto de vista externo, um observador vê o obsessivo se movimentar como um pião sem sair do lugar, nada muda com a mudança, ou com a dança, junto ao que nunca se alcança; mas do ponto de vista de dentro para fora, o ponto de vista do obsessivo, podemos pensar que toda essa dança de repetições, obrigações, pensamentos que invadem a mente da pessoa etc, são tentativas no trajeto da esperança de se elaborar conflitos ou traumas escondidos nos recônditos do inconsciente.

Esses indivíduos aprisionados nessas eternas repetições, enjaulados em si mesmos, estão tentando, através da repetição, dar uma nova chance a vida, para que desta vez algo novo aconteça. E o que é esse o novo? O novo é, pela primeira vez, o indivíduo encontrar alguém neste mundo que colabore com ele no sentido de ‘digerir’, de ‘desengastalhar’, algo que ficou indigesto no seu psiquismo por anos, às vezes décadas.

Os sintomas compulsivos são como pesadelos que tentam ser sonhos, mas não conseguem pois são interrompidos por algum evento assustador demais, indigesto à mente; eles são tentativas de se elaborar um material psíquico indigesto, mas que a pessoa, sozinha, não dá conta. Ela carece de outro ser humano que a ‘inspire’ para levar adiante esta tarefa. Este é o papel do psicanalista frente aos que sofrem de compulsões: colaborar com a transformação de seus ‘pesadelos’ em ‘sonhos’, para que assim eles possam tomar um destino útil, fértil e criativo na vida.






Paulo de Moraes Mendonça Ribeiro
Membro Efetivo da SBPRP e da SBPSP


quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Freud



" Não somos apenas o que pensamos ser.

Somos mais,

somos também, o que lembramos e aquilo de que nos esquecemos,

somos as palavras que trocamos, os enganos que cometemos, os impulsos a que cedemos,

"sem querer".


Sigmund Freud


sábado, 27 de setembro de 2008

Lispector...



"Renda-se como eu me rendi. Mergulhe no que você não
conhece, como eu mergulhei. Pergunte, sem querer a resposta, como estou
perguntando. Não se preocupe em "entender". Viver ultrapassa todo o
entendimento."


( Clarice Lispector )